segunda-feira, 5 de março de 2012

Outro ponto de vista

Oi gente!

Hoje é O Dia! Estou muito emocionada com o espaço que nosso encontro semanal vem ocupando na minha vida particular e profissional. É um privilégio experimentar o blog junto com vocês!

Confesso que o tema contribuiu especialmente para minha alegria: o Monstrólogo postou o making off de Mangue Negro. É confortável a liberdade de poder vestir, cerimoniosamente, minha indumentária de passional para então escrever sobre Ele, Mangue Negro, Aquele Que Todos Nós Cultuamos. Minha formação acadêmica é em comunicação e nunca sofri com a escolha visceral pelo cinema e não pela utópica imparcialidade do jornalismo. Por isso Queridos Leitores desde já me declaro, “culpada”. Tudo que eu disser é prova sincera de meu amor absoluto por Mangue Negro. Por favor, sejam complacentes...
Rodrigo Aragão e Kika Oliveira finalizando os detalhes do ataque dos zumbis
Assisti ao vídeo quatro anos depois é como ler uma lápide − aqui jaz a inocência de Fábulas Negras. Dói um pouco olhar para trás e enxergar o quanto éramos puros, “ingênuos”, narrou o diretor estreante. Sem grandes responsabilidades, engajados apenas com os pequenos conflitos do dia-a-dia, nos agarrávamos à cega intuição de que alguma coisa especial estava por vir. Só tínhamos isso durante os três anos de produção do longa. Foi suficiente. Uma idéia, um bando de loucos para executar e o Louco Mor, Hermann Pidner, que pagou a conta de mais ou menos setenta mil reais.

E abuso da confiança que tenho em Vocês para assumir que na época não entendia muito bem o que estava acontecendo, eu acreditava mais no Rodrigo que no resultado final. Assisti ao filme pela primeira vez no dia da estréia, em 2008, na IV edição do Fantaspoa e não consegui emitir palavras diante da platéia, apenas sons ininteligíveis. Hoje eu entendi que o filme é maior que todos nós, Ele (Mangue Negro), transcendeu nossas angustias e plantou a esperança de que o terror brasileiro ainda vai ocupar o lugar que merece na cadeia cinematográfica.
Rodrigo Aragão dirigindo cena final de Mangue Negro
Ratificamos nosso compromisso com a causa e seguimos em frente. No caminho perdemos nossa inocência, é verdade sim... Porém, sentimos que o ponto de convergência gradativamente nos empurra (com a delicadeza que somente os nativos de Perocão conhecem), para o braço forte, seguro e honrado do terror tupiniquim. Para tanto confiamos no apoio e presença de nosso público que se deleitou conosco neste simbólico making off. “Vocês” fazem parte de “nós” e estaremos sempre juntos aqui no blog ou lá no filme. Muito obrigada a todos pelo carinho e especialmente pelo amor que há em mim e que eu reconheço em cada um de vocês por Mangue Negro.
Rodrigo Aragão e Kika Oliveira ensaiando o diálogo entre Raquel e Luiz 



Kika

2 comentários:

  1. As postagens da Fábulas Negras Já viraram tradição das segundonas!!!!

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    1. Heiiiiiiiiiii RZP! Saudade amigos! Muito obrigada pela visita, espero sempre encontrá-los por aqui!!! Fico Feliz que as segundas ficaram mais divertidas! Bjs!!!

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